Projeto de inclusão racial financia estudos de 4 jovens da Gol de Letra

Quatro jovens negros atendidos pela Fundação Gol de Letra estão tendo a oportunidade de cursar o ensino fundamental II, médio ou superior em uma instituição particular graças ao projeto Black13, da farmacêutica Abbvie. Acesso à internet, notebook, auxílio alimentação e transporte, aulas de inglês, mentoria com os colaboradores da empresa e acesso exclusivo a uma plataforma online de cursos com certificado da Harvard Business Publishing são outros benefícios concedidos aos escolhidos para participar.

O projeto Black13 foi desenvolvido pela multinacional Abbvie após os incidentes ocorridos com George Floyd em maio de 2020, nos EUA, e com João Alberto aqui no Brasil, em novembro do mesmo ano. Chocada com os episódios, a Abbvie decidiu tomar ações concretas contra o racismo sistêmico no Brasil e se propôs a investir na educação de 13 crianças e jovens negros, por 13 anos, para dar a eles uma oportunidade concreta de mudança.

Segundo a empresa, a escolha do nome se deu porque “Black13” é uma combinação de 2 símbolos negativos no Brasil: black (preto, em inglês), que é usado para nomear algo ruim; e o 13, que é um número de azar. O projeto pretende reverter essa simbologia e transformá-la em algo positivo. Graças ao recente apoio da Allergan Aestretics, empresa ligada à Abbvie que desenvolve produtos estéticos, esses 13 estudantes se tornarão 21.

Para colocar o projeto em prática, a Abbvie procurou diversas instituições no Brasil que tenham missões e valores parecidos com as propostas do Black13, e selecionou diversas crianças e jovens atendidos pela Fundação Gol de Letra, Universidade Zumbi dos Palmares, Projeto Arrastão, Casa José Couto e Instituto Vera Cruz.

Todos os estudantes escolhidos e suas famílias, além de representantes das organizações parceiras foram reunidos juntos à Abbvie e à equipe do Black13 na terça-feira, dia 15 de junho, para se conhecerem e trocarem experiências. Na ocasião, o vice-presidente da Abbvie na América Latina, Santiago Luque, deixou claro o posicionamento da empresa em relação à igualdade racial. “Como uma empresa global com referência no Brasil, não podemos fechar os olhos a essa realidade e devemos atuar para ser uma força que impulsiona a mudança que queremos ver na sociedade”, disse.

O diretor geral da Fundação Gol de Letra, Sostenes Brasileiro, falou sobre a participação da instituição neste projeto e o que isso significa para a Fundação. “A Fundação Gol de Letra nasceu para dar novas oportunidades, assim como o Black13. Trabalhamos com educação integral e, ao longo dos nossos 22 anos de atividades, fomos criando projetos para dar uma base dentro de comunidades periféricas. Definimos que usaríamos o esporte, a cultura e outras linguagens como atrativo para tratar de aspectos importantes, como diversidade de gênero e igualdade racial. São questões importantes que compõem nosso DNA”.

“Acreditamos que a diversidade é a grande riqueza da raça humana e que educação é um caminho importante para o país. Falamos muito de desigualdade e lutamos para reduzí-la, e o Black13 é uma parceria que sempre sonhamos para dar perspectivas e oportunidades concretas”, concluiu Sostenes.

Quem também deu seu depoimento foi Vitória Silva, aluna do 7º ano atendida pela Gol de Letra e selecionada para participar do Black13. “Eu nunca esperava participar desse tipo de projeto e agradeço à Fundação, aos autores do projeto e também à Deus por participar disso. Estou gostando muito da minha escola, consegui fazer alguns amigos e estou aprendendo muita coisa. Estou muito feliz”!

Jaime Almeida, colaborador da Abbvie, um dos responsáveis por coordenar o projeto Black13 e patrocinador pessoal do 13º aluno escolhido, falou sobre os objetivos que o projeto pretende alcançar. “Em paralelo à vida acadêmica, também queremos oferecer aos alunos a possibilidade de frequentar nossa empresa, quando a pandemia acabar. Queremos que eles conheçam diferentes profissões e possibilidades de carreira na empresa, e quem sabe eles não possam se tornar um jovem aprendiz, estagiário ou mesmo colegas de trabalho”.

Para Jaime, “o projeto não vai mudar o mundo, mas pode transformar de forma importante o destino de vida dos estudantes que fazem parte, e de suas famílias também”. É no que a Fundação Gol de Letra acredita e luta para que aconteça!

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